O que falta ao Corinthians é poder ofensivo, é um atacante para definir e aproveitar as chances que são criadas em todos os jogos. Alguém poderá argumentar que Liedson cumpre bem esse papel. Acho que Liedson tem sido sacrificado. Primeiro porque não está 100% fisicamente, joga sempre no sacrifício. Além disso, ele é um segundo atacante, um ponta-de-lança, como se dizia antigamente.
Adriano seria a solução para o ataque corinthiano nesta reta final. O técnico Tite tem sido cauteloso no seu aproveitamento. Concordo com a prudência de Tite, porque Adriano ainda está gordo, pesado e fora de forma. Mas agora parece que não há mais o que esperar. O Departamengo Médico do Corinthians está superlotado. O Imperador vai jogar na marra contra o Atlético-PR, neste domingo.
Adriano, na minha opinião, é o melhor centroavante do Brasil. Ganhou praticamente sozinho o Brasileirão-09 para o Flamengo. Mas, como se não bastassem as contusões, ele é um sujeito que não cuida do seu condicionamento. Já houve tempo suficiente para emagrecer e entrar em forma. Tempo de sobra. Se estivesse em campo na última rodada, com 50% de suas condições, o time teria triturado o América-MG.
Vamos ver o que pode acontecer amanhã. Mas a situação é meio desesperadora. Se entrar, será um camisa 9 “meia-boca”. Mesmo assim, acho que pode ajudar, pode resolver o problema de Tite. Com um mínimo de inspiração, pode levar o Corinthians ao título brasileiro.
A grande verdade é que, neste período de convalescência, faltou alguém para dar ordens a Adriano. Alguém para cobrar dele mais respeito e responsabilidade. E a culpa é do presidente Andrés Sanchez. De mais ninguém. Dias atrás soube-se que o jogador passou o final de semana bebendo cerveja no Rio de Janeiro. E qual foi a reação do patrão? Sanchez disse que não é babá de jogador: “Se treinar diariamente, pode encher a lata no seu dia de folga”.
Nada disso, sr. Sanchez, nada disso! O cara ganha mais de R$ 300 mil por mês. Ele deve satisfações ao empregador. E se está em fase de recuperação, deveria, no mínimo, ser proibido de ir pra balada.
Marcondes Brito.
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