Os cientistas basearam-se nos dados de 85.176 bebés inscritos no Estudo de Corte de Mães e Crianças Norueguesas, o maior trabalho já feito sobre a influência de factores genéticos e ambientais na incidência de doenças neurológicas. Os pais dessas crianças também participaram da pesquisa. A equipa acompanhou as crianças entre três e dez anos após o seu nascimento e observou que 270 delas apresentaram algum transtorno do espectro autista.
Os resultados mostram que mães que fizeram uso de suplementos de ácido fólico antes e durante a gestação tiveram filhos com um risco até 40% menor de serem diagnosticados com autismo na infância. De acordo com os autores, o período de consumo da vitamina também é determinante na hora de prevenir doenças no bebé - na pesquisa, apenas mulheres que tomaram os suplementos desde as quatro semanas antes de engravidar até oito semanas após o início da gestação apresentaram redução no risco.
Durante a gravidez, a mulher deve adoptar e mudar uma série de hábitos, principalmente alimentares. Afinal, o crescimento e o desenvolvimento do feto dependem exclusivamente da nutrição materna. Segundo a nutricionista Amanda Epifânio, do Citen, a necessidade de consumir diversas vitaminas e minerais é ainda maior durante a gestação e as deficiências nutricionais podem provocar desde um peso abaixo do ideal no recém-nascido até uma má formação fetal. «Algumas grávidas, inclusive, requerem atenção especial e suplementação além da alimentação», conta.
DiarioDigital
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