A Justiça aceitou a denúncia feita pelo Ministério Público estadual contra a médica Haydée Marques da Silva — que negou socorro ao bebê Breno Rodrigues Duarte da Silva, de 1 ano e meio — por homicídio doloso.
O juiz Gustavo Gomes Kalil decretou ainda a suspensão cautelar do exercício profissional da médica, por entender que a ordem pública estava ameaçada. “Efetivamente, a garantia da ordem pública estará comprometida, se permanecer no exercício de sua profissão de médica, tendo em vista a gravidade concreta altíssima do crime supostamente cometido pela acusada”, afirmou o magistrado, na ação.
Após ser notificada, Haydée terá dez dias para responder à acusação. Ela deverá comparecer mensalmente em juízo, para justificar suas atividades; ficará proibida de se ausentar da cidade por mais de dez dias, sem prévia autorização; será proibida de ter contato com as testemunhas ou informantes arroladas na denúncia; e deverá manter seu endereço atualizado. Caso não cumpra alguma das normas, poderá ser presa preventivamente.
Breno sofria de uma doença neurológica chamada síndrome de ohtahara, que provoca convulsões severas. Na manhã do dia 7 de junho, ele apresentou um quadro infeccioso, e a família chamou uma ambulância da Cuidar, por meio do plano de saúde Unimed-Rio. O veículo chegou com Haydee por volta de 9h no condomínio da criança, no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio. Mas, conforme mostrou o EXTRA, a profissional foi embora sem subir ao apartamento de Breno, que morreu 1h30 depois.
Extra Globo
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