João Bosco C. Júnior. |
Por Rui Galdino Filho
Meus amigos, minhas amigas, meus caros leitores. Lembram daquela minha tese sobre a “Operação Azevediana”? Aquele plano nos bastidores do governo, que visa a renúncia simultânea, ou seja, NO MESMO DIA, de Ricardo e Lígia, do governo do estado e a consequente eleição indireta, através da Assembléia Legislativa, que elegeria João Azevedo ( Azevediana ), governador tampão, onde ele concorreria à sua própria reeleição para governador, com a CANETA NA MÃO.
Na “Operação Azevediana”, Lígia Feliciano, ao renunciar a vice-governadoria, seria contemplada com a 1ª suplência de Ricardo Coutinho, para o senado federal. Além disso, Lígia, teria a garantia de obter melhores condições para a reeleição de seu esposo, Damião Feliciano, para deputado federal, bem como, a possibilidade de eleger também, seu filho Renato Feliciano, deputado estadual.
Bom, o fato é que a “Operação Azevediana”, perdeu força e murchou, pois, não ficaria bem perante à opinião pública, a eleição indireta do próprio João Azevedo, em que concorreria à sua própria reeleição para governador com a tal CANETA NA MÃO! Isso, poderia dar efeito contrário e a consequente perda de votos. Então, a “Operação Azevediana”, 1ª ginástica, para que Ricardo deixe o governo, foi abortada.
Assim sendo, eis que está em ação uma segunda tentativa, ou seja, a 2ª ginástica para que Ricardo, deixe o governo: A “Operação Carneiriana”! Aqui o modos operandi é quase o mesmo com relação à “Operação Azevediana”. Na verdade, o que muda é apenas o governador tampão, que não seria mais João Azevedo e sim, um outro João, o deputado estadual João Bosco Carneiro ( daí o nome da operação ser chamada CARNEIRIANA ).
Na “Operação Carneiriana”, o atual presidente da Assembléia, Gervásio Filho, renunciará à presidência, pois, não poderá assumir o governo, uma vez que é candidato a deputado federal e se assumir ficará inelegível. Nesse caso, o vice-presidente da Assembléia, que é o deputado João Bosco Carneiro, assumirá a presidência e fará a eleição indireta, onde ele mesmo, será eleito governador tampão.
Nesta nova operação, que intitulei de “Carneiriana”, existe um grande detalhe, um importante pré-requisito, ou seja, a Dra. Lígia Feliciano, terá que renunciar a vice-governadoria, ATÉ UM DIA ANTES da renúncia do governador Ricardo Coutinho. Neste caso, se Ricardo renunciar no dia 07 de abril, prazo final para as desincompatibilizações, Lígia, terá que renunciar até o dia 06 de abril.
Como se observa, tudo isso são tentativas e ginásticas políticas, para que o governador Ricardo, deixe o governo e seja candidato a senador, pois, 90% dos aliados do governo, entendem, que Ricardo, ajudará mais na campanha deste ano, sendo candidato a senador, do que ficando no governo. Mas, para que Ricardo deixe o governo, por que Lígia, teria que renunciar em qualquer cenário? Será que Lígia, não daria continuidade ao projeto do governo que ela também faz parte? Será que Lígia, não daria as garantias que Ricardo tanto deseja?
Finalmente, o que está acontecendo? Será que Lígia, não merece ser governadora? Está faltando diálogo entre Ricardo e Lígia? Será que não tem NINGUÉM com capacidade e confiança que possa fazer esse meio de campo no governo? Ou é por que a discrição e o silêncio de Lígia, está deixando muita gente de “orelha em pé”? Será que Lígia, vai mesmo topar a parada da “Operação Carneiriana”?
Enquanto isso, na oposição, Zé Maranhão (PMDB), continua com sua pré-candidatura ao governo do estado, firme, forte e sem dar sinais que vai desistir. O prefeito Luciano Cartaxo (PSD), já sinaliza que também será candidato a governador pra valer. E o prefeito Romero (PSDB), está em campo apenas guardando a vaga de Cássio (PSDB), que também será candidato a governador, caso, Ricardo se entenda com Lígia e deixe o governo.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Rui Galdino
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