sábado, 27 de julho de 2019

No dia do pediatra, entenda por que ter o acompanhamento desse profissional é peça chave para a saúde do seu filho

Vinte e sete de julho é o dia daquele que é um dos primeiros a nos segurar nos braços e que também nos acompanha durante um bom período da nossa vida. Trata-se do médico pediatra, especialista responsável por cuidar da saúde da criança e do adolescente. Mas, afinal, até que idade os filhos devem ser acompanhado por esse médico? Qual a frequência recomendada da ida ao consultório? Muitos pais e mães ainda têm dúvidas sobre essas questões. Por isso, nada melhor que aproveitar a passagem da data para saná-las e ter ainda mais certeza que esse profissional é peça chave para o desenvolvimento feliz e saudável do seu filho.

O pediatra do Hospital do Hapvida em João Pessoa, Bruno Correia Lima, esclarece que, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, o atendimento ambulatorial em pediatria deve ser feito até os 18 anos. Porém, mais do que uma preocupação com a idade, o médico lembra que é preciso atentar para frequência com que pais e responsáveis precisam ter com o acompanhamento pediátrico dos filhos. Já que a parte mais importante da pediatria é a prevenção. Ou seja, as consultas servem, mesmo que a criança não esteja doente, para identificar quais os riscos a criança poderá ter e tratar eventuais problemas desde cedo.

“Nos dois primeiros anos de vida as crianças devem fazer o acompanhamento de puericultura, a cada dois meses. Após este período, se não ocorrer nenhuma doença, a consulta deve ser anual. O médico pediatra é responsável pela manutenção da saúde das crianças. É quem faz um acompanhamento da imunização, alimentação, desenvolvimento físico, cognitivo e motor, além de intervir em momentos de patologias, procurando sempre a manutenção da saúde e bem estar das crianças e adolescentes”, orienta.

Quanto ao que diz respeito à busca por outras especialidades médicas, ele afirma que o pediatra deve fazer uma primeira avaliação do paciente e, se necessário, encaminhar para outras especialidades. “A não ser em casos de urgência ou queixas muito específicas de alguma especialidade, como traumatismos, doenças oculares, etc”, aponta.

 

Um pouco de história – De acordo com informações da Sociedade Brasileira de Pediatria, o termo pediatria tem origem da junção de duas palavras gregas, que são: paidos (criança) e iatreia (processo de cura) e foi criado no ano de 1880. Os primeiros centros médicos especializados surgiram no século 19, na Europa. O primeiro foi o Hôpital Des Enfants Malades (Hospital das Crianças Doentes, em francês), que abriu as portas em 1802. Nos Estados Unidos, a novidade aportou em 1855, na Filadélfia. Nessa fase destacam-se nomes como o de Dr. George Frederic, médico inglês que escreveu Desordens e Doenças Comuns das Crianças; e Dr. Abraham Jacobi, alemão que emigrou para os Estados Unidos e é considerado pai da pediatria na América.

Já no Brasil, em 1910, alguns médicos se organizaram numa associação que originou a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), que tem atuado como representante máxima dos interesses da especialidade no país. Atualmente, no Brasil, há cerca de 37 mil pediatras em atividade.

Assessoria

Nenhum comentário:

Postar um comentário