Os professores da UFPB - Campus I realizaram uma Assembléia geral na manhã desta segunda-feira (12) e decidiram pela paralisação das aulas amanhã, dia 13 de agosto, dia Nacional de Greve na Educação. Segundo Fernando Cunha, vice-presidente da Adufp, a comunidade irá colocar uma faixa preta ao redor da Universidade com frases relacionada ao Projeto Future-se para alertar sobre a destruição da Universidade. Já à tarde, no ato convocado nacionalmente, marcado para acontecer na frente do Lyceu paraibano, a partir das 14h, o comando de greve decidiu por dividir em três alas: a ala de abertura que é relacionada com a defesa da educação e contra o Future-se; a segunda ala que é a defesa das aposentadorias, contra a PEC da reforma da Previdência; e a terceira ala contra os cortes na educação de um modo geral, no ensino superior, técnico, tecnológico, e na educação básica.
O percurso da caminhada será, saindo da escola Liceu Paraibano até o ponto de Cem Réis, passando pela Lagoa, depois segue no sentido da Diogo velho, sobe até a Praça dos Três Poderes e depois vai até o Ponto de Cem Réis. Às 16 horas haverá um encontro com os trabalhadores do campo que também estão em marcha, vindos de Alhandra.
Segundo o representante dos estudantes, Ciro Caleb, aqui na Paraíba o calendário de mobilizações está sendo construído há várias semanas de forma unitária pelo Sindicato da Educação em nível Federal, estadual e municipal, além da Frente Brasil Popular, Frente Povo Sem Medo, movimentos Sociais, docentes, técnico administrativo e o movimento estudantil, além das organizações de juventude de várias categorias.
“A aula nesta terça-feira é na rua! O 13 de agosto é uma resposta dos estudantes brasileiros aos constantes ataques à educação feitos por Weintraub e o seu Ministério da Educação. Não aceitaremos a implementação do projeto Future-se, nem a continuidade da política de cortes e privatizações das nossas universidades. Continuaremos defendendo o nosso maior patrimônio e o nosso direito a aposentadoria”, declarou o estudante.
Edição: Cida Alves
Brasil de Fato
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