O Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça da Criança e do Adolescente (CAO Criança e Adolescente) do Ministério Público da Paraíba apresentou, nestas quarta e quinta-feira (06 e 07/11), o projeto estratégico “Família que Acolhe”, nas Promotorias de Alagoa Grande e Esperança.
As reuniões tiveram a participação da CAO Criança, promotora Juliana Couto, gestora do projeto estratégico; e da pedagoga do MPPB, Shirley Abreu. Em Alagoa Grande, o evento ocorreu na Promotoria de Justiça e teve a participação do promotor de Justiça João Benjamim Delgado Neto e dos municípios de Juarez Távora, Alagoinha, Mulungu e Alagoa Grande.
Já em Esperança, participaram as promotoras de Justiça Fábia Cristina Dantas e Ana Grazielle Araújo Batista Oliveira, estando presentes representantes dos municípios de Esperança, Areial, Montadas, São Sebastião de Lagoa de Roça, Algodão de Jandaíra e Remígio.
As reuniões fazem parte do terceiro ciclo do projeto “Família que Acolhe”, que tem como objetivo fomentar, nos municípios, a criação do serviço de acolhimento familiar como alternativa à institucionalização de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade. Ele já foi desenvolvido em outras duas regiões do Estado, com a edição de leis criando o serviço de acolhimento familiar em 24 municípios.
O foco do projeto é implantação da alternativa de acolhimento familiar em vez do acolhimento institucional (em abrigos), ou seja, famílias ou pessoas da comunidade acolhem voluntariamente, em suas casas e por um período provisório, crianças e adolescentes que sofreram violação de direitos e precisaram ser retirados de suas famílias como medida de proteção. A família acolhedora oferece às crianças e adolescentes cuidado e proteção integral, até que seja possível a reintegração familiar ou, na impossibilidade, a colocação em família substituta. Essas famílias devem ser habilitadas, capacitadas e acompanhadas por uma equipe técnica do serviço.
MPPB
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