O dólar opera novamente em alta nesta sexta-feira (24), renovando máximas históricas de cotação nominal (sem considerar a inflação), com a tensão política em torno da exoneração do diretor-geral da Polícia Federal e após o ministro da Justiça, Sérgio Moro, anunciar a demissão do cargo e sua saída do governo Bolsonaro.
Às 13h14, a moeda norte-americana era vendida a R$ 5,705, em alta de 3,21%. Na máxima até o momento, chegou a R$ 5,7173 – novo recorde intradia. Veja mais cotações.
Já a Bovespa opera em forte queda nesta sexta-feira.
No ano de 2020, em meio a cenário de juros baixos – com expectativa de ainda mais cortes na Selic pelo Banco Central –, o dólar acumula alta de mais de 42%.
Na véspera, o dólar já havia disparado diante dos ruídos políticos e encerrou o dia em alta de 2,21%, a R$ 5,5285, novo recorde nominal de fechamento.
Atuação do Banco Central
Em meio à disparada do dólar, o Banco Central anunciou para esta sexta-feira leilões de linha de dólar e de contratos de swap cambial para rolagem de vencimentos em ambos os instrumentos.
Em dinheiro "novo", o BC injetou no mercado, entre os dois instrumentos, um total de US$ 1,545 bilhão, destaca a Reuters. O BC colocou ainda todos os 10 mil contratos de swap cambial (US$ 500 milhões) em leilão de rolagem e US$ 700 milhões em operação para postergar o vencimento de linhas de moeda estrangeira (a oferta era de até US$ 3 bilhões).
G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário