sexta-feira, 30 de setembro de 2022

Último debate entre presidenciáveis é marcado por acusações e pedidos de direitos de resposta


 Com quase três horas e meia de duração, Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, e Jair Bolsonaro, do PL, foram os principais alvos do embate promovido pela TV Globo com sete candidatos à Presidência da República. Apesar de poucas propostas, temas como educação, fome e desmatamento ambiental foram discutidos.

O debate dos presidenciáveis na TV Globo foi marcado por ataques e direitos de resposta em série. Os candidatos Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, e Jair Bolsonaro, do PL, foram os alvos preferenciais do embate, que durou quase três horas e meia e terminou já na madrugada dessa sexta-feira. Os dois principais concorrentes ao Palácio do Planalto trocaram acusações desde o primeiro bloco.

Durante todo o debate, Bolsonaro fez dobradinha com Padre Kelmon, do PTB. Os dois apostaram na pauta de costumes e em ataques ao ex-presidente Lula. Outro ponto alto do debate foram os embates entre Padre Kelmon e Soraya Thronicke. A candidata do União Brasil errou o nome do religioso, o acusou de ser cabo eleitoral de Bolsonaro e o chamou de "padre de festa junina".


O candidato do PDT, Ciro Gomes, partiu para o ataque contra Lula e Bolsonaro, mas acabou sem destaque. O pedetista afirmou que o presidente “foi resultado de um encontro de crise econômica e corrupção do PT”.

As áreas de Saúde e Meio Ambiente foram tratadas em mais de uma pergunta por Simone Tebet, do MDB. A candidata usou as queimadas na floresta amazônica e no pantanal para atacar Bolsonaro, e acusou o governo de proteger mineradores e invasores de terras indígenas.

O candidato do partido NOVO, Luiz Felipe D’Avila, chegou a fazer uma dobradinha com Ciro Gomes para criticar uma possível volta de um governo PT e o lembrar o caso do mensalão. Mas, D’Avila também apontou artilharia para Bolsonaro afirmando que o Orçamento Secreto virou moeda de troca no atual governo.

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