Hemerson Magalhães, coordenador do Centro de Informação e Assistência Toxicológica (Ciatox) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), explica porque o período é mais propício para a aparição de escorpiões.
“A gente observa que esse é o período de reprodução desses animais. Cada ninhada pode dar até 20 a 30 filhotes, e por isso a disseminação tão grande. A falta de predadores também faz com que a multiplicação seja muito acelerada”, disse.
Por isso, Hemerson alerta para uma série de cuidados que devem ser tomados para evitar a proliferação de escorpiões, como não deixar lixo acumulado, em casa e no entorno; ter cuidado com os ralos, porque é muito comum eles entrarem nas casas pela tubulação de esgoto; além de não deixar camas encostadas nas paredes.
Onde buscar atendimento
Ao sofrer uma picada, a vítima deve ser encaminhada imediatamente a uma unidade de saúde. O Hospital Universitário Lauro Wanderley, no campus da UFPB em João Pessoa, é referência no atendimento a picadas de animais peçonhentos. Lá, a vítima é encaminhada para a Clínica de Doenças Infectoparasitárias, explica o coordenador do Ciatox.
Portal Correio
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