quarta-feira, 4 de dezembro de 2024

Ministério Público da Paraíba denuncia e pede prisão preventiva de conselheiro tutelar acusado de estupro


 O Ministério Público da Paraíba (MPPB) pediu a prisão preventiva do conselheiro tutelar de Mulungu, que é acusado de estupro. O pedido foi feito na segunda-feira (2) pela promotora Jaíne Aretakis Didier, que também ofereceu denúncia contra o homem.

Para a TV Cabo Branco, a defesa do conselheiro informou que vai aguardar e respeitar as decisões judiciais.

O pedido de prisão preventiva é referente ao primeiro relato, feito no início de novembro, quando uma menina de 13 anos denunciou ter sido violentada pelo conselheiro no trajeto entre Gurinhém e Guarabira, na van escolar em que ele era motorista e levava adolescentes para a escola. O requerimento será analisado pela Justiça.

O acusado foi afastado pela Justiça das funções no Conselho Tutelar no dia 21 de novembro, também a pedido do Ministério Público.

Segundo a promotora, este é o segundo pedido de prisão preventiva feito para o homem que está sob análise da Justiça, sendo o primeiro feito pela Polícia Civil de Gurinhém. Outro pedido, feito durante a prisão em flagrante, foi negado na audiência de custódia.

Entenda o caso

Um conselheiro tutelar, de 48 anos, foi preso em flagrante por suspeita de estupro de vulnerável, no Agreste paraibano. Segundo a Polícia Civil, o suspeito, que também trabalha como motorista de transporte de estudantes entre os municípios de Gurinhém, Mulungu e Guarabira, estava mantendo conversas sexuais com uma adolescente de 13 anos no trajeto em que buscava a vítima em casa e a deixava na escola.

De acordo com a Polícia Civil, o suspeito transportava a vítima, que mora em Gurinhém, até a escola, na cidade de Guarabira, também no Agreste paraibano, num trajeto de cerca de 40 km de distância. De acordo com as declarações prestadas pela vítima, o suspeito pedia para que a vítima o acariciasse. No trajeto, dentro da van, o suspeito passou a manter conversas de cunho sexual com a vítima e chegou até perguntar para a vítima se uma outra amiga dela, de 12 anos de idade, já havia feito alguma relação sexual.

G1PB

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