Uma das obras mais evidentes e debatidas por autoridades e pela sociedade civil alagoa-grandense, tornou-se o maior desafio da atual gestão, isto porque a própria prefeitura foi notificada pelo Ministério Público solicitando esclarecimentos pelo que foi gasto pela gestão anterior com recursos federais e recursos próprios, deste modo, o atual gestor abriu um processo administrativo contra a empresa responsável pela obra que não apresentou informações técnicas necessárias para que a obra pudesse ser considerada segura para sua abertura.
O projeto encontra-se com inúmeras ausências de informações e de acordo com o laudo técnico feito pelo engenheiro Civil Sandro Cabral com mestrado em Hong Kong direcionado a estrutura metálica, a própria estrutura do mercado possui fortes irregularidades na obra, podendo ocasionar riscos para a população.
Além das questões da obra física, os investimentos financeiros também foram irregulares. O valor total inicial era de pouco mais de 6 milhões, porém foi gasto adicionalmente mais 2 milhões de reais. Mesmo com todo esse investimento, a atual gestão já vem gastando mais de 100 mil reais na tentativa de remediar as lacunas existentes na obra, como a elaboração de laudos técnicos e de projetos para o reforço da estrutura metálica e da readequação das instalações elétricas da obra, além de ter precisado reconstruir o calçamento que foi deixado praticamente inexistente na rua ao lado do mercado. Ações estas que já deveriam ter sido realizadas antes mesmo do primeiro processo licitatório.
Partindo desse ponto, a prefeitura segue realizando os trâmites legais com um prazo de até o dia 31 de dezembro para concluir a parte que abrange o mercado público, investindo um valor de quase 2 milhões de reais para fazer os devidos reparos e concluir a obra. Paralelamente, o Ministério Público já vem investigando os constantes indícios de irregularidades nesta obra.
Assessoria/PMAG
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