“Refletir sobre a experiência vivida na 15ª Bienal Internacional do Livro de Pernambuco é revisitar um marco de inestimável valor profissional e pessoal”, afirmou Neto, que descreveu o evento, que ocorre entre os dias 3 e 12 de outubro no Centro de Convenções de Olinda, como uma oportunidade singular de intercâmbio cultural.
O escritor destacou que sua presença no evento foi possibilitada por uma valiosa iniciativa do governo estadual. “Foi uma honra ser um dos selecionados e poder apresentar minha obra, 'Melaço de Cana', uma coletânea de poemas que busca exaltar e celebrar as multifacetadas nuances da cultura nordestina”, explicou. Ele enfatizou que sua cidade natal, Alagoinha, serviu de grande inspiração para sua produção literária.
Com o tema "Ler é sentir cada palavra", a Bienal se mostrou como uma plataforma ideal para diálogos sobre identidade cultural e a importância da leitura. Neto expressou seu orgulho em levar o nome de sua terra a um público vasto e diversificado, ressaltando que essa exposição foi um dos maiores prazeres que já sentiu.
O autor também elogiou o ambiente do evento, que propiciou intenso aprendizado e interação. "O diálogo com outros autores, editores e, especialmente, com os leitores, enriqueceu profundamente minha percepção sobre o cenário literário contemporâneo", disse ele. Para Neto, ver a literatura paraibana e nordestina sendo celebrada e consumida com tanta força reafirma a convicção de que existem histórias universais e poderosas a serem contadas.
Ao final de sua reflexão, Neto compartilhou seu sentimento de retorno com uma bagagem cultural expandida e uma responsabilidade renovada de seguir escrevendo e representando suas origens. “Na qualidade de autor, integrar um dos maiores eventos literários do Brasil foi, sem dúvida, um momento culminante em minha trajetória”, finalizou o escritor.
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