Governo vai utilizar recursos de Camará para barragens

Governo vai utilizar recursos de Camará para recuperar barragens e Centro de Convenções

“Os R$ 10 milhões destinados à reconstrução da Barragem de Camará, estão sendo destinados a outras obras"

Uma das obras prometidas pelo ex-governador José Maranhão (PMDB) em sua última gestão, foi a reconstrução da Barragem de Camará, rompida em 2004. Para isso, no ano passado o ex-governador chegou a contrair um empréstimo junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no valor de R$ 287 milhões, dos quais R$ 10 milhões seriam destinados à reconstrução da barragem.

No entanto, como a análise das causas do rompimento ainda se arrasta na justiça, o recurso não pode ser utilizado nesta obra até que toda a tramitação do processo seja finalizada. Foi com base nesse empecilho judicial que o atual secretário de Recursos Hídricos, Meio Ambiente e Ciência e Tecnologia, João Azevedo, informou que esse dinheiro já está sendo realocado para a construção ou revitalização de outras barragens no Estado.

“Os R$ 10 milhões destinados à reconstrução da Barragem de Camará, estão sendo destinados a outras obras de barragem porque o processo de análise do rompimento ainda está tramitando na justiça impedindo que esse dinheiro seja utilizado nessa obra”, explicou o secretário, acrescentando que uma das barragens que já estão sendo recuperada é a do município de Nova Olinda.

De acordo com João Azevedo ainda, uma das principais atividades da secretaria gira em torno da vistoria das barragens. “Estamos fazendo o levantamento das barragens existentes no Estado e não foi verificado nenhum risco de novos desabamentos em nenhuma barragem”, disse. O secretário informou que uma das prioridades também é a construção das barragens que já estiverem licitadas.

Parte do recurso de Camará também será remanejado para a retomada das obras do Centro de Convenções no Estado que estavam paralisadas. De cordo com João Azevedo, os recursos incialmente destinados ao Centro eram provenientes do segundo emprétimo junto ao BNDES, porém estes só poderiam ser utilizados caso 80% dos recursos do primerio empréstimo já estivessem sendo utilizados.

"Como não queremos que a obra do Centro de Convenções fique paralisada, resolvemos remanejar o dinheiro do primeiro empréstimo, no caso, da obra de Camará, para dar continuidade também a esta obra", disse.

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