terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Cagepa automatiza o sistema Adutor de Jandaia, no Brejo Paraibano

O sistema adutor de Jandaia – que abastece as localidades de Cacimba de Dentro, Araruna, Damião e Dona Inês, no Brejo paraibano – já começou a operar de forma automatizada. A partir de agora, os parâmetros essenciais à operação das unidades que compõem o sistema são visualizados à distância e operados de forma precisa e segura.

O sistema de automação foi desenvolvido por determinação da Diretoria de Operação e Manutenção da Cagepa, por meio da Gerência de Desenvolvimento Tecnológico e Automação (Geta) a um custo de R$ 53 mil, o que confere uma economia de quase R$ 500 mil em relação ao orçado no projeto inicial.

“Isso porque o projeto inicial, que seria feito por uma empresa terceirizada, estava orçado em R$ 511 mil. Decidimos adotar o ‘Projeto Padrão Cagepa’, desenvolvido pela Geta, que consta de programação, montagem e instalação dos quadros de automação. Essa é a importância de trazer a tecnologia para dentro da empresa. Economizamos na implantação do projeto, ao tempo que capacitamos nossos técnicos e operadores”, explicou o subgerente de Automação de Sistemas, Bruno Borba.

A partir de uma tela touch screen de sete polegadas, o operador da Estação de Tratamento de Água tem controle pleno sobre as quatro elevatórias.



“Antes, por qualquer necessidade de extravasamento ou esvaziamento do poço de sucção, o operador tinha que ir à unidade. O caminho de terra, de aproximadamente 15 quilômetros, era longo e desgastante, até porque ele fazia esse percurso de duas a três vezes por dia. Agora, o operador ganha tempo e melhores condições de trabalho”, disse o gerente da Regional do Brejo, Edson Almeida.

Outro ponto positivo do sistema automatizado foi a transferência dos técnicos das estações elevatórias para executar outras atividades. “Esse avanço tecnológico permitiu que os empregados fossem remanejados para outras áreas”, ressalta Edson.

Tecnologia – Rademaker Borges é um dos operadores da ETA de Cacimba de Dentro. Atualmente, o dia a dia dele é bem diferente. Agora, da própria estação, ele e outros operadores conseguem ligar, desligar e monitorar – detalhadamente – o bombeamento. Informações sobre nível do poço de sucção e pressão de recalque também são disponibilizadas.

Além disso, o sistema conta com a tecnologia de “responsividade” e pode ser acessado por smartphones e tablets. Também conta com um modo de auditoria das ações de operador e de alarmes, o que confere mais segurança e controle por parte dos gestores. Essa modalidade de sistema de automação, com interface gráfica e que vai além da operação remota de liga/desliga, é mais completa que as anteriores instaladas pela Cagepa nos últimos anos e deve ser o foco da Geta em parceria com as regionais, daqui pra frente.

A inovação faz parte do plano de gestão da Cagepa, que vem incentivando o interesse de implantação da tecnologia por mais regionais da companhia. Estão em andamento, com o mesmo padrão de trabalho, os projetos de automação dos sistemas de abastecimento dos municípios de Piancó, Água Branca, S.I. Itabaiana, Pirpirituba e Alagoa Grande.

Secom

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