quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Fundac cria coordenação técnica para monitorar e alinhar trabalho nas unidades socioeducativas

Com o objetivo de padronizar e monitorar o atendimento socioeducativo destinado a adolescentes e jovens em conflito com a lei, a Fundação Desenvolvimento da Criança e do Adolescente “Alice de Almeida” (Fundac) está criando a coordenação técnica que irá atuar junto ao corpo técnico e educacional das unidades socioeducativas do Estado. A decisão foi anunciada às direções das unidades socioeducativas de João Pessoa, na tarde dessa segunda-feira (19), durante reunião no Centro Educacional do Adolescente, no Centro Educacional do Jovem e no Centro Socioeducativo Edson Mota.


Dentro da proposta, a direção técnica da Fundac pretende estruturar minimamente os setores técnicos e capacitar os profissionais por meio de formação cuja base será comum a todas as unidades socioeducativas. “O nosso desafio é avançar nas melhorias, e dar orientação técnica, pedagógica e metodológica aos profissionais de pedagogia, psicologia e educação, numa construção coletiva junto à direção de cada unidade socioeducativa”, disse a diretora técnica interina da Fundac, Waleska Ramalho.

 

“O principal objetivo da coordenação técnica é instituir protocolos de atendimento, monitorar, e alinhar o trabalho realizado pelos técnicos nas unidades socioeducativas do Estado. Os técnicos são pessoas que têm muito a contribuir com a socioeducação. Precisamos capacitar, acompanhar e motivar o trabalho deles. Além de desenvolver projetos que cuidem do cuidador”, disse a diretora técnica da Fundac.



Segundo Noaldo Meireles, presidente da Fundac, a criação da coordenação técnica, além de ser um avanço na socioeducação do Estado, atende ainda a necessidade do Judiciário, cujas avaliações necessitam de documentação com todas as informações dos internos, desde o início do cumprimento da medida. “As novas medidas serão adotadas desde a internação provisória de adolescentes e jovens, no Centro Educacional do Adolescente, unidade que é a porta de entrada para internação na socioeducação e de onde os internos devem sair com toda documentação necessária para a garantia de seus direitos”, disse Noaldo.



Para Waleska Ramalho, a atuação dos técnicos na acolhida dos socioeducandos e familiares, assim como o acompanhamento dos adolescentes e jovens em conflito com a lei, durante o cumprimento de suas medidas, é de fundamental importância para a qualidade do atendimento socioeducativo. “Os técnicos devem ser a porta de entrada e de saída da unidade socioeducativa”, enfatizou Waleska.

Secom

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