Presidiários vão reciclar as carteiras, mesas e cadeiras de escolas públicas do Distrito Federal. As que tiverem em condições, serão reutilizadas em colégios e creches. As demais serão descartadas ou leiloadas. São milhares de peças acumuladas ao longo de anos e jogados ao nos fundos de um dos prédios da Secretaria de Educação.
A pasta tem uma oficina de reciclagem de materiais, mas ela não dá conta da demanda. Por isso, ela firmou uma parceria com a Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap), o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e a Secretaria da Fazenda.
“Os materiais que eram jogados de lado poderiam criar mosquitos da dengue. Então, recolhemos os móveis e os trouxemos para cá, para depois serem reciclados”, contou o secretário de Educação, Rafael Parente, se referindo à sede 3 da pasta, no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA).
Ainda vai demorar ao menos 50 dias para os móveis estragados do prédio e serem levados aos órgãos onde serão analisados e reciclados, se for o caso. A Secretaria de Educação não informou quando a reciclagem terminará, quantos detentos vão fazer o trabalho nem quanto o GDF vai repassar à Funap.
Como não há prazos, novos mobiliários serão comprados para atender a creche de Samambaia, por exemplo, fechada por falta de material. “Se a gente conseguir acelerar a reciclagem, vai precisar comprar menos material para as novas escolas e creches que serão entregues nos próximos anos”, afirmou Parente.
O governador Ibaneis Rocha (MDB) esteve na cerimônia de anúncio da parceria. “Vamos reformar as cadeiras seguindo o conceito do modelo atual para evitar compras. Além disso, prevemos que, no próximo ano, o número de matrículas nas escolas do DF vai aumentar”, ressaltou
Correio Braziliense
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