Um cozinheiro morreu após sofrer queimaduras provocadas por álcool em uma churrasqueira, em um restaurante de Campina Grande. De acordo com a delegada Suelane Guimarães, responsável pelo caso, Alan José Santos Silva, de 27 anos, estava internado no Hospital de Emergência e Trauma da cidade desde o dia 6 de novembro, após sofrer as queimaduras. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu na madrugada da segunda-feira (11).
Segundo relato de testemunhas à polícia, a vítima sofreu as queimaduras por volta das 12h50 da quinta-feira (6). Alan José estava trabalhando em um restaurante no bairro Bodocongó quando uma colega de trabalho, amiga dele, jogou álcool na churrasqueira. O cozinheiro, que estava próximo da churrasqueira, acabou sofrendo queimaduras de 2º grau.
Conforme a delegada, a mulher que teria jogado álcool na churrasqueira também sofreu queimaduras. Em depoimento à polícia, a colega de Alan relatou que acreditava que a churrasqueira estava apagada e, por isso, teria jogado o álcool. Após derramar o líquido inflamável, a churrasqueira teria incendiado e provocado as queimaduras nos dois.
Alan José e a colega de trabalho foram socorridos e levados para o Hospital de Trauma de Campina Grande. A mulher recebeu atendimento médico e depois foi liberada. Já o cozinheiro permaneceu internado na unidade de saúde. Mas, segundo a assessoria do hospital, por volta da 1h30 da segunda-feira (11), o quadro clínico do homem sofreu complicações e ele não resistiu.
Caso tratado como homicídio culposo
Após a morte do cozinheiro na madrugada da segunda-feira (11), um Boletim de Ocorrência foi registrado na Central de Polícia Civil de Campina Grande. O caso, que está sendo investigado pela Delegacia de Crime Contra a Pessoa (DCCP), a princípio é tratado como homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
“Considerando os relatos obtidos nesse primeiro momento, até então a gente trata o caso como um homicídio culposo. Mas isso não está concluído, somente após as investigações é que, de fato, poderemos precisar o que aconteceu e as conclusões do caso”, salientou a delegada Suelane Guimarães.
G1
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