quinta-feira, 12 de novembro de 2020

Para Associação, só o voto consciente pode extirpar os males da política

 A poucos dias das eleições municipais do próximo dia 15, o presidente da Associação Paraibana dos Defensores Públicos (APDP), Fábio Liberalino da Nóbrega considera o momento oportuno à reflexão, diante de um mar tenebroso de insegurança, marcado por sucessivos escândalos de corrupção e diz só ver uma saída para o eleitor se safar do iminente naufrágio : o voto consciente.

E lembra ser o exercício da soberania popular, um dos raros momentos em que todos são iguais, independentemente de raça, sexo, condição financeira, credo, classe ou grupo social e podem tornar o voto um instrumento poderoso de mudança política e social para todos.

Sobre a importância do voto consciente, ele cita a figura memorável do estadista e ex-presidente dos Estados Unidos, Theodore Roosevelt, que cunhou a frase: “Um voto é como o rifle: sua utilidade depende do caráter de quem usa”.

Escolha com a razão

Fábio Liberalino alerta ainda para o fato de que quando delegamos poder a alguém através do voto tornamo-nos corresponsáveis pelos atos que essa pessoa venha a realizar. Daí, por que ser necessário fazer a escolha com a razão e não com o coração, com uma análise investigativa do passado do candidato – a sua história, moral, formação, realizações e projetos políticos.

“Sem isto, não saberemos se estamos colocando lá um corrupto ou um ditador. O corrupto já tem índole de corrupto antes de exercer o poder, não se torna corrupto somente quando está no poder. Todo povo tem o governo que merece, porque é o povo que escolhe seus governantes. De tal sorte, se o governo é bom o povo é recompensado, se o governo é ruim, o povo é punido por não ter feito uma boa escolha”, destaca.

Segundo ele, muito se fala, sobretudo no período eleitoral, a respeito da necessidade de se votar de forma consciente. E indaga: Seria esse voto o instrumento redentor de nosso combalido e desacreditado sistema político ? para em seguida responder : Creio que sim! Se ao menos o eleitor votasse assim, todos os males da nossa política, a exemplo da troca por empregos e até alimentos, seriam extirpados e nos tornaríamos um país desenvolvido.

Erro custa caro

Fábio Liberalino lamenta que a política tenha sido dominada pela lógica de que ganha quem promete mais benesses com chapéu alheio. “É preciso cuidado com o que o eleitor deseja, para depois não ficar reclamando e fazendo xingamentos às pessoas que ele mesmo escolheu, pois o preço a ser pago será caro”, conclui.FacebookWhatsAppTwitter



Assessoria

Nenhum comentário:

Postar um comentário