Durante o dia, os presos executam suas atividades no plantio de sementes e coletas dos frutos orgânico e, com o trabalho diário ocorre a remição da pena pelos dias trabalhados. Além disso, os apenados passam a consumir os gêneros alimentícios que eles mesmos produzem, valorizando, assim, a tarefa executada.
Para o magistrado, além do trabalho de ressocialização, a iniciativa possibilita que os apenados possam ter uma melhor qualidade de vida com a produção da horta de alimentos orgânicos. “Apoiamos e incentivamos toda atividade produtiva, que possa fazer com que os apenados se sintam úteis à sociedade”, disse.
Os familiares dos apenados fazem doação de sementes. O adubo e os demais utensílios são provenientes dos valores arrecadados nas prestações pecuniárias da comarca para cumprir a realização da referida iniciativa.
Dando continuidade ao projeto, o próximo público-alvo serão os apenados que cumprem penas em regime semiaberto e aberto, que, por imposição da Lei de Execução Penal, devem comprovar atividade durante o dia e recolhimento a noite e/ou finais de semana. “Estamos firmando parceria com o Poder Público local para destinação de terreno a fim da implantação e execução do projeto dos dois regimes”, ressaltou o juiz.
Por Marcus Vinícius/Gecom-TJPB
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