Em seu discurso após ser empossado como presidente da República, na tarde deste domingo (1), no Congresso Nacional, Lula (PT) afirmou que sua mensagem ao país é esperança e reconstrução. Entre as prioridades da gestão estão o combate à fome e acabar com a fila do INSS.
O petista enalteceu o sistema eleitoral e revelou ser “estarrecedor” o diagnóstico das contas públicas feito pelo governo de transição. “Esvaziaram os recursos da Saúde. Desmontaram a Educação, a Cultura, Ciência e Tecnologia. Destruíram a proteção ao Meio Ambiente. Não deixaram recursos para a merenda escolar, a vacinação, a segurança pública”, disse o presidente.
Lula afirmou que as primeiras ações do seu governo visarão resgatar da fome 33 milhões de pessoas e resgatar da pobreza mais de 100 milhões de brasileiras e brasileiros.
“Nossa mensagem ao Brasil é de esperança e reconstrução. O grande edifício de direitos, de soberania e de desenvolvimento que esta Nação levantou vinha sendo sistematicamente demolido nos anos recentes. É para reerguer este edifício que vamos dirigir todos os nossos esforços.
O presidente ressaltou que irá dialogar com os 27 governadores para definir prioridades para retomada de obras paralisadas, que, segundo ele, são mais de 14 mil no país. Além disso, Lula revelou que irá retomar o programa habitacional Minha Casa Minha Vida e estruturar um novo PAC para gerar empregos.
“Se estamos aqui é graças à consciência política da sociedade brasileira e à frente democrática que formamos. Foi a democracia a grande vitoriosa, superando a maior mobilização de recursos públicos e privados que já se viu; as mais violentas ameaças à liberdade do voto”, disse.
Durante sua fala, Lula afirmou que irá revogar os decretos que facilitaram o acesso a armas de fogo no país. Ele reafirmou que irá revogar também a Emenda Constitucional que instituiu o ‘Teto de Gastos’. O petista já havia durante a campanha que iria revogar o projeto que foi aprovado no governo de Michel Temer.
“Com a força desse povo e as bênçãos de Deus, haveremos de reconstruir esse país”, concluiu.
MaisPB
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