O Juiz Bruno César Azevedo Isidro, da 61ª Zona Eleitoral, determinou a suspensão da divulgação de uma pesquisa eleitoral registrada sob o número PB-09932/2024, após constatar irregularidades no processo. A pesquisa, realizada pela empresa IMAPE – Instituto Majoritário de Pesquisas e Estatísticas foi alvo de representação movida pela coligação “Pra Fazer Bayeux Acontecer”, que apontou falhas na origem dos recursos e no método utilizado.
A ação, ajuizada pela coligação composta por partidos como Republicanos, PDT, Mobiliza, Avante e Federação Brasil da Esperança (PT/PC do B/PV), destacou dois pontos principais: a ausência de comprovação clara sobre a origem dos recursos financeiros empregados na pesquisa e falhas no questionário aplicado. Segundo a legislação eleitoral vigente, a transparência na origem dos recursos é essencial para garantir a confiabilidade e a lisura das pesquisas eleitorais, como previsto na Resolução TSE nº 23.600/2019.
Além das falhas financeiras, a pesquisa também foi criticada por incluir perguntas fora do escopo da intenção de voto, focando em questões relacionadas à gestão municipal atual. Segundo a decisão, essas perguntas influenciaram os entrevistados e comprometeram a imparcialidade dos resultados, prejudicando a validade da pesquisa.
A sentença considerou que tanto as inconsistências financeiras quanto metodológicas foram suficientes para suspender a divulgação dos dados, sob o risco de prejudicar o processo eleitoral ao disseminar informações comprometidas.
A referida pesquisa está proibida de ser divulgada e qualquer desobediência à ordem judicial resultará em multas, conforme previsto na legislação. O processo seguirá em análise para verificar possíveis desdobramentos legais.
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